Raramente apresentamos arte contemporânea - não por não gostarmos dela, mas porque devido aos direitos autorais é mais difícil para nós apresentá-la. Mas graças à MUDAM Luxemburgo, hoje podemos mostrar-lhe esta intrigante obra de arte criada pelo artista português. Aproveite!
As esculturas de Miguel Ângelo Rocha (n. 1964, Lisboa) empregam uma grande variedade de materiais, muitos dos quais se caracterizam pela sua fragilidade como o cartão, bambu, pena, pedra, papel de arroz, entre outros. Esta escultura toma a forma de um desenho tridimensional no espaço. Linhas dinâmicas e vermelhas parecem estender-se a partir de um objecto na base da escultura. Desenhadas sob a forma de um esboço em bruto, parecendo inconscientes e aleatórias, elas invadem o espaço numa composição extensiva. Aparentando saltar do chão da galeria ou saltar contra as paredes, reverbera e ecoa, apropriando-se do espaço para aparecer como um desenho gigante e automático.
P.S. Um dos nossos artistas contemporâneos favoritos que "desenha no espaço" é Chiharu Shiota. Confira a sua incrível instalação aqui!