Duchenne e o seu assistente criam uma expressão de medo através de eletroestimulação by Paul Nadar - c. 1862 Duchenne e o seu assistente criam uma expressão de medo através de eletroestimulação by Paul Nadar - c. 1862

Duchenne e o seu assistente criam uma expressão de medo através de eletroestimulação

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  • Paul Nadar - 6 April 1820 - 23 March 1910 Paul Nadar c. 1862

Desde estranho e maravilhoso a ridículo e sublime, estas são algumas das palavras que podem descrever Guillaume-Benjamin-Amand Duchenne de Bolonha. Nascido em 1806, a sua primeira profissão foi na área da neurologia. Ele teve algum sucesso e várias descobertas incríveis na área são atribuídas a ele, como a condutividade elétrica dos nervos. Ele estudou doenças do sistema nervoso e várias foram designadas após ele, como a Distrofia Muscular Progressiva de Duchenne. Seguindo uma teoria de que o rosto estava ligado à alma, ele começou a pensar se poderia aplicar correntes elétricas ao rosto de um paciente para estimular os seus músculos e fotografar os resultados. No entanto, ele encontrou vários problemas técnicos. Aplicar um choque era simples, mas os efeitos desapareciam rapidamente. Ele encontrou um sapateiro pobre que sofria de Paralisia de Bell. Por causa desta doença, o seu rosto mantinha a mesma expressão com que ficara após o choque por minutos—o suficiente para ser fotografado. Com este fim, Duchenne contactou Paul Tournachon (conhecido pelo pseudónimo Paul Nadar) que ficou felicíssimo por tirar inúmeras fotos do paciente. Os resultados foram publicados em O Mecanismo da Fisionomia Humana (Mecanisme de la physionomie Humaine em francês). Os resultados podem parecer dolorosos, mas não foram em vão. Duchenne conseguiu estabelecer quais músculos contraem com um sorriso verdadeiro. Em fisiologia, o sorriso autêntico é chamado de sorriso de Duchenne. Pessoas que não usam estes músculos quando sorriem podem ter sintomas de sociopatia. O pobre sapateiro não sentiu nada devido à sua condição, talvez devido à progressão de sífilis. Porém, não deve tentar isto em casa.

- Erik