O contraste entre a clara e luminosa Diana, deusa da caça e protetora da castidade, e os peludos faunos, meio lascivos e meio temerosos, que a observam, não poderia ser maior. Suas mão quase se encontram no meio da tela, mas o fauno do fundo consegue segurar o seu companheiro a tempo. Assim, se mantém a frágil oposição entre a deusa e as criaturas da natureza, entre a pureza e o instinto, entre o sublime e o grotesco, e com ela a excitação de se espiar algo proibido. A figura meio exposta de Diana continua a longa tradição de representar figuras femininas deitadas, como a Vênus dormindo. Böcklin pintou essa obra sob a influência das cores preferidas do começo do Renascimento Italiano. Ele recebeu treinamento na pintura de paisagens, na Academia de Arte de Düsseldorf, sendo considerado um doa mais representativos pintores idealistas-simbolistas do século XIX.
Não se esqueça que estamos na semana de comemoração do nosso aniversário de cinco anos. Se você perdeu alguma, é só deslizar para a esquerda ;)
Zuzanna