Esta imagem sensual e decorativa data da última fase da longa, variada e itinerante carreira de Martin Johson Heade. Viajando por boa parte dos Estados Unidos, para a Inglaterra e Europa Continental, e (em três ocasiões diferentes) para o Brasil, o artista produziu obras que vão desde as vistas cristalinas de pântanos salgados da Costa Leste e paisagens tropicais exuberantes, até às pinturas de beija-flores e orquídeas exóticas. Aos sessenta e quatro anos, Heade instalou-se em Saint Augustine, na Flórida. Lá, ele começou a pintar arranjos detalhados de flores nativas, incluindo a Rosa Laevigata (Rosa Cherokee), flores de laranjeira, e magnólias. Esticada como uma odalisca num pano de veludo azul, a curvilínea magnólia foi meticulosamente representada em tons pálidos e subtis, e iluminada por uma luz tão nítida que a imagem evoca a hipersensitividade de um sonho. A atmosfera quente e vaporosa é quase palpável, assim como o aroma inebriante e pungente da flor. Tão adorável!
P.S. Aqui podes encontrar a beleza da ilustração botânica, que pode ser considerada uma verdadeira arte!
Hoje, a Ela, responsável da nossa equipa pelas traduções e marketing, faz anos - FELIZ ANIVERSÁRIO ELA! : D