Henri-Charles Guérard
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Um facto pouco conhecido é que Rembrandt era, no século XIX, um ícone para vários artistas franceses avant-garde, incluindo Impressionistas e Pós-Impressionistas. Grandes nomes como Édouard Manet, Edgar Degas, Odilon Redon, e Theodore Rousseau consideravam Rembrandt e o seu trabalho como um exemplo. Para eles, ele era uma figura de culto anti-académica e um artista que descartava regras académicas e capturava o mundo à sua volta com uma urgência destemida. Vários artistas franceses decidiram começar a gravar, como Rembrandt fez, havendo assim um renascer desta forma de arte.
Até 6 de Janeiro de 2019, na Casa Museu de Rembrandt, pode ver a exibição Rembrandt em Paris: Manet, Méryon, Degas e a Redescoberta da Gravura (1830-90). Pode ver a obra de arte de hoje lá :)
Honfleur, um porto da Normandia, era um lugar popular para vários impressionistas. Eles formavam a Escola de Honfleur, cujos membros incluíram Manet e Guérard. Guérard ensinou a técnica de água-forte (um tipo de gravura feita usando uma matriz de metal, normalmente de ferro, zinco, cobre, alumínio ou latão) a Manet. Por sua vez, as cenas de portos de Manet serviam de grande inspiração para o trabalho de Guérard.
Nesta cena ao luar, Guérard usou habilmente uma palete de cores sombrias para capturar a atmosfera noturna. Ele deixou a composição como um esboço em áreas maiores. Guérard queria fazer gravuras neste mesmo estilo.
Há pelo menos 8 razões para visitar a Casa de Rembrandt em Amesterdão!