A Nuvem foi pintada num período muito intenso, marcado por um grande aumento do talento do Spilliaert. A imagem feminina foi o tema principal da obra do jovem Spilliaert no início do século XX, menos pelo tema assim como por um ponto de partida para a sua transformação da realidade. Alguns meses antes de trabalhar n'A Nuvem, Spilliaert foi exposto a novas tendências artísticas na Exposition Universelle em Paris, nomeadamente ao uso de cores puras. Contudo, sem negar a sua afinidade pelo Simbolismo e pela Arte Nova, Spilliaert escolheu representar as evocações do crepúsculo dos tempos. Esta grande obra é definitivamente o epítome do Simbolismo, aproximando-se ao mesmo tempo do Expressionismo. As conhecidas obras de Spilliaert datadas entre 1907 e 1910 afastam-se progressivamente do ideal simbolista-expressionista, com excepção das suas paisagens marinhas de Ostende, que permaneceram sob a influência simbolista da paisagem da década de 1890.
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