Caminho dos Totens em Sitka

Emily Carr foi uma artista e escritora canadense fortemente inspirada pelos povos indígenas da costa noroeste do Pacífico. Foi uma das primeiros pintoras no Canadá a adotar um estilo de pintura modernista e pós-impressionista, Carr não recebeu amplo reconhecimento pelo seu trabalho até o final de sua vida. À medida que amadureceu, o tema das suas pinturas mudou de cenas aborígenes para paisagens - cenas da floresta em particular. Como escritora, Carr foi uma das primeiras cronistas em British Columbia.

A Enciclopédia Canadense descreve-a como um "ícone canadense". O Caminho dos Totens em Sitka, mostra o nível de habilidade artística de Carr após a sua formação conservadora em San Francisco e Londres. A obra que foi feita durante a viagem ao Alasca que ela fez com sua irmã Alice, é uma pintura importante, mas desajeitada. Ela estava em conflito na época: ao juntar ornamentos feitos pelos aborígenes enquanto lutava simultaneamente com as realizações conceituais e estilísticas da sua cultura. De 1907 a 1910, Carr embarcou numa série de pinturas que revelavam o seu enquadramento etnográfico de temas aborígenes. Nestas obras ela documentava aldeias e os seus habitantes; ela retratava totens, estruturas e pessoas e, de vez em quando, focava nos indivíduos. Executada principalmente em aquarela, o Caminho dos Totens em Sitka revela as técnicas naturalistas tradicionais de composição, estilo e coloração que ela aprendeu na escola de arte. Ela retratou um grupo de postes Tlingit e Haida que foram retirados de seus locais tradicionais e erguidos dentro de um parque recém-construído após sua exibição na Feira Mundial de St. Louis em 1904. O Caminho dos Totens em Sitka marca uma epifania - um momento decisivo para Carr : foi em Sitka, com o incentivo de um artista americano, que se especula que foi Theodore J. Richardson (1855-1914), que ela decidiu prosseguir com seu projeto de documentar os totens e aldeias aborígenes na província

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