Thomas Moran
Thomas Moran foi um pintor e gravurista norte-americano da Escola do Rio Hudson, em Nova Iorque, cujo trabalho frequentemente apresentava a cordilheira das Montanhas Rochosas. Ele era irmão mais novo do conhecido artista de paisagens marinhas, Edward Moran, com quem partilhava um estúdio. Ilustrador talentoso e requintado colorista, Thomas Moran foi contratado como ilustrador da Scribner's Monthly. Durante o final da década de 1860, ele foi apontado como chefe ilustrador da revista, uma posição que o ajudou a lançar a sua carreira como um dos melhores artistas de paisagens americanas, em particular, do oeste americano.
A visão de Moran quanto a paisagens ocidentais era crítica à criação do Parque Nacional de Yellowstone. Em 1871, Dr. Ferdinand Hayden, diretor do Serviço Geológico dos Estados Unidos, convidou Moran para se juntar à sua equipa de expedição para explorar a então desconhecida região de Yellowstone. Hayden estava prestes a iniciar a sua viagem quando recebeu uma carta do financeiro Jay Cooke apresentando Moran como "um artista filadelfiense de raros talentos". Durante quarenta dias na área selvagem, Moran documentou mais de 30 locais diferentes e produziu um diário do progresso da expedição e das atividade diárias. Os seus esboços, e as fotografias produzidas por William Henry Jackson, capturaram a atenção da nação e ajudaram a inspirar o Congresso a estabelecer a região de Yellowstone como o primeiro Parque Nacional, em 1872. Moran, com Albert Bierstadt, Thomas Hill e William Keith, são por vezes referidos como os artistas da "Escola das Montanhas Rochosas", devido a todas as paisagens ocidentais que criaram.
Os quadros de Moran e as fotografias de Jackson revelaram a escala e o esplendor de Yellowstone quando descrições escritas ou orais falhavam, persuadindo o presidente Grant e o Congresso de que Yellowstone precisava ser preservado. A região também influenciava significativamente o artista: o seu primeiro reconhecimento nacional, bem como o primeiro grande sucesso financeiro, resultaram da sua ligação com Yellowstone. Ele até adotou uma nova assinatura: T-Y-M, Thomas "Yellowstone" Moran. Apenas um ano após a sua introdução à área, Moran capturou a imaginação do público americano com o seu primeiro quadro em grande escala de uma maravilha natural do longínquo oeste, o Grande Canyon de Yellowstone, que o governo comprou em 1872 por 10 mil dólares. Nas duas décadas seguintes, ele publicou o seu trabalho em vários periódicos e criou centenas de quadros em grande escala. Vários destes, incluindo duas versões do Grande Canyon de Yellowstone (1893–1901 e 1872) e do Abismo do Colorado (1873–74) estão agora em exibição no Smithsonian American Art Museum. O quadro de Moran, Os três Tetons, está na Casa Branca.